A consulta em psiquiatria começa com uma história clínica detalhada, com calma. A escuta do paciente é essencial, mas também, por vezes, é importante informações advindas de um acompanhante. Em seguida é realizadas perguntas direcionadas para investigações dos possíveis sintomas e dificuldades.

Exame psíquico começa quando o paciente entra no consultório, por meio da observação cuidadosa de aspectos do comportamento, vigilância, discurso, pensamento, humor, atenção e outros. O exame psíquico é complementado por meio de testes, escalas e questionários.

O Exame físico também é imprescindível para uma avaliação completa, riscos clínicos e diagnóstico diferencial de possíveis comorbidades clínicas associadas.

Exames complementares também são solicitados para ajudar investigação de comorbidades ou excluir diagnósticos diferenciais.

Geralmente, as consultas começam mensais e, a medida que o tratamento evolui, a frequência vai se espaçando para 2, 4 e 6 meses até o momento de alta.

Geralmente as consultas não tem retorno, a não ser quando é pedido algum exame, disponibilizo contato de celular e WhatsApp para eventuais intercorrências entre uma consulta e outra e quando necessário neste período é realizado uma consulta de retorno para avaliar estas possíveis intercorrências.

O tratamento em psiquiatria envolve o uso de medicamentos, psicoterapia e orientações sobre comportamento e estilo de vida. No caso de paciente que necessitam de auxilio de um familiar ou cuidador faço orientações e auxilio nas dificuldades nos cuidados necessários.

Em relação as medicações temos uma gama ampla de psicofármacos que podem ser empregados no tratamento, sempre com uma escolha individualizada, explicação clara da ação e possíveis efeitos colaterais

O foco do tratamento para além da melhora dos sintomas também envolve o bem-estar, equilíbrio emocional, relações pessoais e a saúde em geral como um todo

A psiquiatria geriátrica é a área da medicina que cuida do idoso com quadros de transtornos psiquiátricos ou mentais.

Esses quadros podem ser específicos do período do envelhecimento, como certas demências – entre a quais o Alzheimer – e outros transtornos cognitivos.

Mas o idoso pode ter sintomas psíquicos que não são exclusivos dos processos de envelhecimento, e que precisam ser tratados levando-se em consideração sua idade avançada. São os casos de depressões e quadros ansiosos, de gravidade variável, ou quadros psicóticos, que comprometem mais a vida do doente.

Existem ainda situações em que sintomas mentais decorrem de quadros clínicos, que precisam ser diagnosticados a fim de que o tratamento não se limite ao sintoma psíquico, mas alcance na melhor medida possível suas causas.

Em todos os casos, nunca se trata apenas dos sintomas ou doenças isoladas. É a pessoa idosa, adoecida, que precisa do tratamento médico.

Neuropsiquiatria refere-se a um campo da ciência, que integra a psiquiatria e neurologia, e é uma sub-especialidade dentro da psiquiatria e neurologia.

A clínica em neuropsiquiatria exige uma combinação de conhecimento e habilidades além do escopo daquelas requeridas pela formação de base psiquiátrica. É necessária, portanto, uma formação complementar para as específicas avaliações, diagnóstico diferencial, prognóstico, tratamento farmacológico, e manejo psicossocial de pessoas com condições neuropsiquiátricas ou neurológicas comportamentais.